O dono do mundo



Imagine que alguém inventasse uma maneira de coletar dados sobre todas as pessoas do mundo, saber a que horas elas acordam, dormem, onde vivem, onde estudam e trabalham, onde vão aos fins de semana e com quem falam. Imagine se esse alguém soubesse de todas as suas conversas com todos os seus amigos, desde as mais inocentes até as mais pecaminosas; imagine se essa pessoa pudesse identificar qualquer um, em qualquer parte do mundo, apenas pelas características matemáticas faciais do indivíduo. Imagine se esse ser todo poderoso soubesse quem são seus filhos, quais suas inclinações políticas, seus medos, seus desejos e anseios mais íntimos. Imagine que todo esse conhecimento fosse oferecido de graça ao senhor todo poderoso, em troca de prazeres instantâneos e momentâneos, de bom grado, através de uma magia capaz de segurar por todos os lados aquele que quisesse se libertar. Imagine o poder que o detentor de todos esses dados teria... Seria o dono do mundo! Ele poderia manipular cada um, ou cada sociedade, ele poderia ameaçar publicar todos os seus segredos mais íntimos, criar as mais eficientes formas de chantagem e de tortura, controlar o mercado, a política, manipular e dirigir a tudo e a todos. Esse cara já existe:

Mark Zuckerberg 





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