Não, pelos oceanos
Que a imensidão desconhecida
Desconsola e consola,
Não é por causa do mar;
Não por dormires enquanto sonho,
Ou por andares enquanto adormeço
E dormindo acordo
Sonhando ao despertar;
Não pelo seu dizer peculiar,
Seu universo de palavras
Paralelo ao meu,
Mas se encontrando em um só lugar;
Não por teus Deuses diversos,
Quando Deuses não tenho,
E assim mesmo, juntos, quedamos
Levantando o mesmo olhar;
Não por que vimos mundos distintos,
E quando engatinhavas eu caminhava,
Ou por que termino e tu começas
Não por que hei de passar...
Não!
É por que dos meus sonhos, não compartilhais,
Pelo que espero, não esperais,
É por que te resignas,
Por que não és capaz de lutar.
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